Escolha

Encontro lembranças em
devaneios e inquietudes,
onde anseios sonham
dias nublados,
distantes,
com preocupações
mais relevantes
que futilidades
cotidianas.
Treme meu espírito por
mergulhos profundos,
enquanto escolho
conforto nos
copos d'água.
Convivo com
o amargor
de trair,
todos os dias,
a cada despertar
programado com cautela,
o mais íntimo de meus desejos,
a mais querida de minhas missões.
Evito o abismo de meus sentimentos,
abraço o cinismo ao vender o tempo
para a menor de minhas ambições.
Vê medo em meus paradoxos?
Pois diga, que restaria em
minha vida, ao falhar,
logo ao mergulhar,
para motivar a
escolha entre
afogar-me
ou nadar?