quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SEDE DO INFINITO


O meu olhar, perdido no horizonte,
são duas naus, em busca do infinito,
faróis perdidos, de um amor aflito,
nos páramos azuis de imensidade.
Ó que vontade eu tenho de ir alem
dos sois que nos espiam, com desdém.
Será dedem, ou são apaixonados,
no seu piscar constante, reluzentes
como a tentar uma aproximação?
Como é bom namorar com tais estrelas,
quedar-me horas a fio só pra vê-las,
em aproximações tão telepáticas,
com criaturas bem além-galácticas...

Do livro "Viver é preciso"

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