Sabemos que um dia iremos morrer, mas quando
pensamos em morte, a ideia é que ficaremos velhinhos
e depois partiremos.
Daí, a avida nos surpreende e mostra o quanto somos
vulneráveis e que no minuto seguinte, não temos nenhuma
garantia que estaremos vivos.
A morte é inevitável!
O que dói em mim, é o mesmo que dói em outras pessoas
quando perdem alguém e pensam em tudo o que deixaram
de fazer, nas palavras não ditas,
em demonstrações de afeto não retribuídas, e fica o "se".
Se eu pudesse fazer diferente, se eu....e por aí vai...
Nossa história foi linda , mas depois de anos juntos, nos
acomodamos.
Não soubemos "contornar" a rotina que se instalou.
E de repente é tarde demais .
Tarde para voltar atrás, tarde para olhar para a pessoa
e dizer tantas coisas que queríamos dizer e não dissemos,
tarde, muito tarde.
E o que resta, é a dor que dilacera, como ferida que não tem cura.
Como morrer em vida.
“A dor é suportável quando conseguimos acreditar que ela terá um fim e não quando fingimos que ela não existe.” (Allá Bozarth-Campbell).